sábado, 10 de dezembro de 2022

Corpo Negro

 O corpo negro que dança

Não viola toca com amor

O corpo negro que canta

Não cala anuncia o seu som

O corpo negro que geme

Não ignore acolha sua dor

Pois aquele corpo

 Que não se moveu

Retido atrofiou

Pois aquele corpo 

Que não falou

Infelismente

 Implodiu de rancor

Más aquele povo

 Que foi ignorado

Para não morrer

Se rebelou.


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Nada

Você estará morto
Perante ao Estado
Quando não fizer mais reflexão

Seus devaneios te fazem andar
Lembrar,comer e pensar
O dinheiro na verdade não somará

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A Falta Grave

Além do mais
Pressupõe entre outras coisas
Negociações entre pessoas
Hipótese aventada por fora
Imputada ao subalterno
Para ofender o seu trabalho
Cujas reclamações empregadas
Contra o empregador que
Negando veracidades
Julgando improcedente
Recusando o pagamento
Ao portador do benefício
Uma relação na verdade imediata
A regra rebatida opera outra injúria
Impregnada do seu dever mutável
De extinguir a defesa dos direitos
Mãos vale o combinado evidentemente
A subtração do povo em benefício próprio.

sexta-feira, 20 de maio de 2016


Significância

A noite passada eu sonhei
Quando pequeno estava triste
Mas não me sentia menor
O futuro em nada incomodava
Um soldado olhava pra mim
O silêncio me consolava
Logo aprendia a dor ardia mas passava
Nas nuvens desenhava e apagava
O sopro de vento me distraia
A noite estrelada ampliava meu universo
Clareava as idéias e curava feridas
Tinha cuidado e respeitava as alturas
No telhado do chiqueiro...

domingo, 29 de novembro de 2015

Declínio

Rumo a nociva escuridão
Sua prolixa natureza
Sobre as leis de olhos vedados
Permanentes no poder
Nunca saberemos seus planos
Só conscientes e despertos
Eliminará essa curia recorrente
Muitos interesses
E poucos sentimentos
Onde estiver um sitio
Numa ilha de cimento
Estará os malfeitores
Criando paraísos infernais...

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Cronistas

Os valentes fogem
Enquanto a guerra alastra
Pedras contra os opressores
Já não há tempo para flechas
Tribos inimigas entre irmãos
Sigo eremita na década terça
Novos fios brancos
Escondem a juventude ideal
Armo as crianças
Com escudos musicais
A fortaleza da poesia
Cobre o jardim da morada
Na porta uma estrela
Só os benvindos aqui
Aqueles que quer unir o coração
Pacificamente contra
adversários
De espirito livre
Confiante na peleja
Violões e pincéis
Telas e canetas
E um convite a toda vizinhança
Para estar perto dos querubins.






terça-feira, 26 de maio de 2015

Canto

Assim que canta galo
Bocejo elevando
Bons pensamentos
Fogo na água do bule
Vaçoura no chão do terreiro
Biscoitos de cão espalhados
Comida para gata maluca
Clara foi na carruagem
Sobra um restos de alma
Milho para galinhada
Café da leoa insaciada
As mãos de gelo
Esquento no saco
 Volto a cama desarrumada




sexta-feira, 27 de março de 2015

Vendas



ópera

Ativas maldades
Diante da beleza
Chagas companheiras
Nas depravadas cobiças


Desculpas rasuradas
Devastam oque é bom
Injurias em fosso desprovido
Vendido pelo apreço carnal


Canto em espirito revolto
Na luta corpórea mortal
Entre sonoros eletrificados ruídos
Contratempos de julgamentos de cão


Abaixo da lei
Congregações alienadas
Nos prazeres comerciais
Praticantes de intolerâncias


Modero o consumo
Nas dependências escravas


Saudosos conteúdos
O paraíso é um circo
Desobedientes adolescentes


Um beijo na morte
Afetados organismos
Abstinências femininas

Corpo Negro

 O corpo negro que dança Não viola toca com amor O corpo negro que canta Não cala anuncia o seu som O corpo negro que geme Não ignore acolha...